quarta-feira, 4 de julho de 2012

Perdidos!

Decidimos subir para a BR-101 direto de Santa Cruz Cabrália, na tentativa de economizar alguns quilômetros.
Nos informamos em um posto de gasolina e seguimos as instruções do frentista. Mal andamos dez minutos e nos deparamos com uma estrada de terra. Achei as condições da estrada boa e continuei em frente.
Nossa audácia foi gratificada em encontrar mais asfalto a frente. Andamos bastante em uma estrada lisa e bem sinalizada, mas de repente...
O asfalto acabou. Como já havíamos percorrido bastante, continuamos pela estrada de terra, até encontrarmos uma bifurcação sem sinalização. Analisei e achei que o caminho mais utilizado era para a esquerda, por onde seguimos. Mais à frente havia indicações de um vilarejo chamado Posto Central, para onde rumamos. Detalhe: tinhamos só um quarto de tanque e a preocupação começou a surgir...
Nossa posição era a da setinha azul. Será que era para se preocupar?
Em Posto Central, conseguimos informações que nos guiariam novamente ao asfalto.
A estrada era ladeada por longas plantações de eucalípto, alguns "treminhões" passavam carregando as finas toras que iam para uma fábrica ali próxima. Uma fábrica enorme, chamada Veracel Celulose, onde passamos em frente.
Após a fábrica ficamos novamente em um dilema. Seguir para Itapebi, sendo que o asfalto acabava logo em frente e não tinhamos idéia de quanta terra enfrentaríamos, ou continuar no asfalto sem saber ao certo para onde iríamos, pois o GPS não conhecia a parte asfaltada? No final decidimos ficar no asfalto. Depois de algum tempo, alcançamos a BR-101, entre Eunápolis e Itapebi.
Continuamos pela BR-101 em direção a Ilhéus, mas nossos instintos aventureiros ainda estavam aflorados e, na entrada para Canavieiras e Una, acabamos entrando. Felizmente tinhamos abastecido o carro próximo a Veracel. O início da estrada era ótimo. Liso, asfalto novo, bem sinalizado. Mas foi só passar o primeiro povoado, Santa Luzia, o asfalto foi só piorando. Já encontrávamos buracos e a sinalização foi minguando.
Após Betânia ficou bem ruim, mas ainda assim muito melhor que as imediações de Marabá-PA. Enfim, chegamos a Una, onde abastecemos mais cinquenta reais (pois os dois últimos postos eram caros e tentávamos economizar alguns réis) e continuamos pela BA-001, que passa quase em frente a nossa casa. Chegamos por volta das dezessete horas.
Lar, doce lar.

Santa Cruz Cabrália

A próxima parada foi em Santa Cruz Cabrália, ali visitamos o Mirante do Descobrimento, onde há um pequeno museu, a quarta igreja construída no Brasil e uma ruína, que acordo com o guia, seria uma escola jesuíta inacabada, pois os índios locais teriam interrompido a obra dado a filha do cacique ter caído de amores por um português.
Para mim, a igreja se parece muito com a que visitamos em Rio do Engenho, um povoado que se alcança tanto por barco, através do Rio Cachoeira, ou por estrada de terra, ambos saindo de Ilhéus.
A vista do mirante é maravilhosa, podendo-se ver recifes e a arrebentação das ondas. Ali perto está localizado um recife e uma praia chamados Coroa Vermelha, onde foi realizada a primeira missa no Brasil, em 26 de abril de 1500.
Seria engraçado, se não fosse trágico, o fato do guia informar que pagaríamos o que desejássemos ao fim do passeio, porém, na hora do acerto, o guia começou a falar que precisava pagar a associação e coisa e tal, sendo que a Sheila acabou pagando vinte reais, ao invés dos dez que pedi a ela que entregasse ao guia. Eu não participei deste episódio, pois fiquei no amplo gramado que existe ali, junto com o Vinicius. Moral da história (a nossa e não a do Descobrimento): sempre acerte o valor do guia antes do passeio.







Memorial do Descobrimento

Logo após sair de Porto Seguro, encontramos o Memorial do Descobrimento. Como bons turistas, paramos para ver, pagando nove reais por cabeça, sendo que João Pedro foi de brinde. Dentro visitamos exposições de réplicas de pinturas e outros da época do descobrimento e também uma oca indígena com artefatos e fotos. Mas o ponto alto do passeio, a cereja do bolo, ficou para o final: uma réplica em tamanho natural de uma caravela, onde a única diferença entre as originais eram as portas e escadas para entrar e subir ao convés. Interessante ver o espaço do porão onde a tripulação de aproximadamente cento e cinquenta homens dividia com carga viva, pólvora e outros, pois alojamento separado era destinado somente ao comandante e ficava acima do convés principal.







terça-feira, 3 de julho de 2012

Na balsa


A volta pra casa

Ontem à noite, chegamos na pousada depois das seis da tarde. Após banho e lanche, começamos uma partida de Exploradores de Catan, a qual foi muito animada. O vencedor foi o Vinícius, que está pertubando até agora por isso.
Em torno de  dez horas eu e a Sheila fomos dormir. Acho que esta foi a noite mais fria destes últimos dias, porém, o amanhecer foi explendoroso. Pouquíssimas nuvens no céu e a temperatura subiu rapidamente.
Após o check out, rumamos para Arraial da Ajuda, e novamente seguimos de balsa para Porto Seguro. Nossa intenção é conhecer Santa Cruz Cabrália e depois retornar para casa.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Retornando

Sendo empurrados na balsa pelo barco Berimbau. Só na Bahia mesmo.


Mais artesanato

Deixamos os meninos no cinema e continuamos em direção ao norte, com a idéia de chegar em SantaCruz Cabrália, porém, como boa representante da raça feminina, a Sheila pediu para parar nesta loja.
Existem peças muito bonitas de cerâmica, mas não creio que ela vá comprar algo.
Por enquanto aguardo para seguir viagem. O céuagora está escuro e já passamos por chuva algumas vezes.